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[ANALISE]de L.A. Noire para X360

Posted by M1 On 04:14

“L.A. Noire” é um jogo para amar ou odiar. Como este é o primeiro projeto da Rockstar em parceria com um estúdio de fora, os australianos da Team Bondi, o game traz outra narrativa e outro foco em relação aos “GTA’s” da vida. Para começar aqui você controla um mocinho, o policial Cole Phelps, cujo destino é se tornar um renomado detetive da polícia de Los Angeles. 

Tudo gira em torno da década de 1940, quando o cinema está em alta e a Segunda Guerra Mundial chega ao fim. Paz entre aspas porque, além dos veteranos malucos de guerra estarem ainda com sangue nos olhos, os Estados Unidos vê nascer uma onda crescente de assassinatos em série. E é aí que você entra, no maior estilo “C.S.I.”, para resolver todos esses casos escabrosos que assustam a população de Hollywood. De início, “L.A. Noire” traz um pequeno tutorial que mostra como você deve encarar as pistas, as cenas do crime (que são demonstradas na trilha sonora e em tremedeiras do joystick) e as entrevistas com as vítimas. O ambiente, todo em clima "noir", oferece uma narrativa primorosa tornando o produto mais um filme do que um jogo em si. la noire Repetição e linearidade massacrante E é aí que vemos seu ponto fraco: uma linearidade massacrante. O jogo, por completo, consiste em chegar às cenas do crime, achar pequenas evidências (sempre da mesma forma) e realizar entrevistas com os suspeitos. Desde que foi anunciado “L.A. Noire” destaca a possibilidade de analisar as feições dos interrogados atrás de respostas. Na teoria, soa lindo. Na prática, parece um vestibular de detecção de mentiras que sempre usa a mesma fórmula. Pode parecer ranzinza, mas é verdade. Ou vai dizer que, ao invés de atirar, você prefere olhar para a cara dos personagens e selecionar “duvidar”, “acreditar” ou “não acreditar? E o problema vai além: independente de você acertar ou errar as questões, o capítulo terá sempre o mesmo final. Ou seja, com o suspeito preso. Claro que se você gosta de seriados tipo “Mad Men” será fácil adorar “L.A. Noire”. Principalmente pelos personagens, que utilizam uma nova tecnologia de varredura facial estampando rostos com perfeições. Digna de Oscar para as interpretações. LA Noire Los Angeles logo ali e não podemos desbravá-la Outro fator extremamente bem realizado são os gráficos e os detalhes da cidade replicando fielmente uma Los Angeles de 1940. Mesmo assim a cidade serve mais como uma maquete visual do que uma cidade virtual propriamente dita. Nada dela pode ser aproveitada, é possível no máximo entrar em alguns locais importantes durante as missões ou perseguir bandidos pelas ruas. Esses aspectos tornam o jogo ainda mais distante de títulos como “Grand Theft Auto”. Em “L.A. Noire” não é possível pegar diferentes tipos de armas e sair metralhando tudo e todos nas ruas. Cole usa armas apenas em momentos de ação e é repreendido pelo jogo ao atropelar civis. Afinal, você é o mocinho da história: coisa que não estamos acostumados em um game da Rockstar. “L.A. Noire” é um belo jogo com uma narrativa extremamente bem trabalhada e inegavelmente condizente à sua proposta. Os atores dão todo o clima noir que você espera, os gráficos trazem toda beleza do pôr e nascer do sol e até das noites chuvosas. Tudo perfeito em seus mínimos detalhes. Fatores que frisam que a Rockstar nos trouxe um verdadeiro filme interativo. Sem poder fugir ou dar um soco na mulher passando. Você aproveita a história e segue os passos dela linearmente. A nossa sorte é que a história é muito bem contada. Nota: 7,0

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